– Terra à vista!
Gritou o marujo.
O capitão logo retrucou:
Como você consegue enxergar as novas terras meio à neblina?
Capitão. Logo depois da tempestade encontra-se a terra. O vento que sobra boas novas que vão nos levando até elas.
O capitão sem reação e com certo medo questionou:
Mas o que encontraremos nessas novas terras?
Capitão, não sei ao certo. As vejo apenas entre a neblina. Elas não estão bem claras. Respondeu o marujo, com certo brilho nos olhos.
E esse brilho nos seus olhos. Como você consegue tê-los se estamos rumo ao desconhecido?
Capitão. O desconhecido sempre me fascinou, pois é ali que se constrói a novidade.
Mas será que toda nossa bagagem fará sentido nesse novo litoral?
Disse o capitão.
Olha capitão, isso não sabemos. Mas com certeza vamos encontrar as ferramentas ideias para explorar a novidade.
O capitão sem entender deu um voto de confiança para as palavras do marujo e gritou a tripulação.
Ergam as velas, a nossa jornada está só começando rumo ao desconhecido. Estamos indo sem saber direito se temos as ferramentas certas. Mas vamos, pois depois da tempestade está a nossa nova morada.
Aos poucos o navio foi ganhando certa velocidade rumo ao desconhecido, pois tinham certeza que os novos ventos os levariam.
Podemos não saber onde estamos indo e com certeza vamos cheios de dúvidas. Será que nossa bagagem fará sentido nas novas terras? Não temos respostas. Vamos caminhando entre a neblina que não nos da clareza de tudo. Sabemos apenas que após o desconhecido mora terra firme e lá construiremos o futuro e nossa nova morada.
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